Grêmio tem GRANDE oportunidade para humilhar o Corinthians e trazer Hugo Souza
À procura de reforços em diversos setores do campo, o Grêmio pode acabar entrando na briga por um jogador que estava praticamente garantido com um rival para a temporada 2025: o goleiro Hugo Souza. Embora tenha o argentino Agustín Marchesín como titular quase que indiscutível na posição, o jogador ainda não detém 100% da confiança dos torcedores e um reserva ‘de peso’ poderia vir a calhar.
Isso, é claro, surgiu por conta da nova punição que o Corinthians sofreu da FIFA, o transfer ban por conta da dívida do clube paulista com o ex-zagueiro paraguaio Balbuena – que gira em torno de R$ 6,9 milhões em direitos de imagem (deste montante, R$ 1,9 milhão é diretamente com o jogador, e outros R$ 4,3 milhões com a empresa da qual ele é sócio, a The General Sports Ltda, de acordo com o ‘UOL Esporte’).
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“O Corinthians não poderá registrar qualquer atleta durante o período de três janelas. Embora o termo transfer ban sugira que a proibição é a de transferir atletas, na verdade, trata-se de uma proibição de registrá-los; essa é uma diferença importante. O Timão poderá reduzir esse prazo e liberar o registro de atletas caso realize o pagamento ou consiga fechar um acordo”, explica a advogada Fernanda Soares.
Em entrevista à ‘ESPN Brasil’, pouco antes da partida contra o Racing, da Argentina, pela volta das semifinais da Copa Sul-Americana, Fabinho Soldado, executivo de futebol do Corinthians, explicou que o caso será totalmente resolvido ainda nesta semana. Afinal, caso isso não aconteça, o jogador – e seu estafe – podem entrar com uma ação contra o alvinegro, de acordo com a especialista em direito esportivo ouvida pela reportagem.
“Entendo que o clube precisa resolver a questão da impossibilidade de registro do atleta, sob pena de ele rescindir o contrato por justa causa, com direito ao recebimento da multa e indenização por dano moral, já que o clube deu causa à sua incapacidade de atuar. O atleta não pode ficar à disposição do clube sem trabalhar, pois isso não seria por ‘força maior’, mas sim causado pela conduta do clube”, acrescentou.